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segunda-feira

Resenha: Os Homens que não Amavam as Mulheres

Sem spoilers, podem ler!

Depois de muito tempo sem esse tipo de programa de fim de semana, ontem enfim voltei ao cinema. O filme em questão era Os homens que não amavam as mulheres, estreado pelo astro da franquia 007, Daniel Craig.



O filme é baseado na trilogia de livros Millenium, do sueco Stieg Lardon, e eu já havia lido os dois primeiros, o que me deixou um tanto apreensivo com uma adaptação ruim. Inclusive, uma das primeiras críticas que ouvi sobre o filme foi sobre a tradução do título ser completamente diferente do original em inglês (no poster acima). Explico: nesse caso, quem mudou o título foram os americanos, pois tanto o livro quanto o filme original (sim, esse é um remake do sueco), tem o mesmo título que o filme no Brasil.

O começo do filme é um tanto quanto estranho, não por mudanças na história, mas a abertura me pareceu um tanto quanto os filmes do espião inglês. Duas pessoas dançando/transando cobertas de óleo de motor ou qualquer coisa assim, totalmente sem referência com a história. Alguém explica?

Quanto ao filme, foi muito bem feito! Acredito que foi por haver um filme original em sueco e eles não terem muito trabalho de adaptar a história. Outro ponto que me chamou a atenção foram as localidades usadas... É comum dar uma americanizada nesses filmes, mudando todo o cenário para os EUA, mas o diretor David Fincher manteve todas as locações do livro, inclusive com letreiros e afins em sueco.

Até o final o filme se manteve fiel a história, apenas com algumas simplificações para não complicar ainda mais a novela. Outra coisa no final, são algumas pequenas deixas da história para o próximo filme, A Menina que Brincava com Fogo.

E se você ficou curioso, os filmes suecos foram lançados em 2009 e já podem ser encontrados em algumas videolocadoras aqui pelo Brasil ou até mesmo em serviços de distribuição de filmes online.

domingo

Agora só daqui a dois anos…

BienalRio_EUVOU Nada como um domingo de sol para se ir a praia, ou pelo menos era o que eu esperava da população do Rio de Janeiro, já que decidi passar meu dia em meio aos livros da Bienal do Livro. Para minha surpresa, as 11 da manhã as filas já estavam formadas e muita gente transitava pelos corredores e ocupava os stands da feira. Talvez um sinal que a Idiocracia ainda não tem seu lugar.

Os preços e os livros

Não adianta ir a Bienal procurando por mega descontos, o máximo que você vai conseguir é receber de volta o preço do ingresso nas compras acima de 50 reais, isso se o stand estiver participando da promoção. Mas existem algumas editoras que vão além, como o Grupo Record onde você economiza até 20% comprando 4 livros ou mais.

O que vale a pena mesmo é encontrar livros pouco vendidos. As editoras vão com todas as armas para vender o máximo possível, então você encontra todos os livros das Cronicas Vampirescas, da Anne Rice, no mesmo lugar pra vender. Ótima forma de se completar uma coleção ou buscar um livro difícil. Pocket Books também são bons investimentos, porque você nunca encontra grande variedade nas livrarias e nunca vi pra vender na Internet.

O público

Graças a Thalita Rebouças, Meg Cabot e Stephanie Meyer as adolescentes aprenderam a ler. Se prepare para ver filas de meninas com tiaras, com seu novo exemplar de “A Princesa wharever”, esperando por um autógrafo. Isso quando não são os gritos estridentes pela autora que está ao seu lado (e eu nem percebi quem era).

De resto o evento é muito família, com casais, carrinhos de bebê e pessoas intelectuais e estranhas. Leitura é para todos afinal, e todos são muito educados mesmo no meio de toda a confusão. Uma coisa que não vi foi estresse ou empurra atrás de livros.

Comes e bebes

Sugiro fortemente ir alimentado pelo menos com um café reforçado. Como dita a tradição, não existe um restaurante ou lugar onde se possa comer direito e por um preço justo, então é forrar e estômago e apelar para o quiosque da Piraquê ou um pastel frito na hora. A praça de alimentação é muito movimentada e, se não tiver olhos de lince, pode demorar um pouco a encontrar lugar.

Minhas compras

Uma mania que tenho na Bienal é fazer as compras para durar até a próxima Bienal. E como sei que você leu até aqui esperando a oportunidade de me pedir um livro emprestado, toma a lista das minhas novas aquisições. E por favor, comprem livros diferentes pois eu quero pedir emprestado também.

  • Noturno, Guilhermo del Toro
  • A Princesa wharever, Stephanie Meyer
  • O Protocolo Sigma, Robert Lundlum
  • The Great Train Robery, Michael Crichton (em inglês)
  • Selected Tales, Edgar Allan Poe (em inglês)
  • O Poderoso Chefão, Mario Puzo (sim Abacal, eu sei)
  • Azincourt, Bernard Cornwell
  • Contato, Carl Sagan
  • O Andar do Bêbado, Leonard Mlodinow

Pensando bem, acho que esses livros não duram até a metade de 2010.