quarta-feira

Cinema: X Men - Primeira Classe

Tem horas que sou como mulher de malandro mesmo. Mesmo várias vezes tendo me decepcionado com os filmes de heróis lançados pela Fox, fui assistir a pré estréia de X Men Primeira Classe ontem no Cinépolis Lagoon, graças ao programa de afiliados da Sky.


A história do filme se passa durante a guerra fria, no ano de 1966, quando Estados Unidos e a União Soviética disputavam quem mandaria no mundo pelos próximos anos. Para isso, distribuiam mísseis pelo mundo de forma a mostrar seu poderio militar, ou seja, “o meu é maior que o seu”.
Com esse pano de fundo, a CIA descobre a existência de uma conspiração mutante liderada pelo Clube do Inferno, liderado por Sebastian Shaw e Emma Frost, e contrata o geneticista Charles Xavier (com cabelo e saltitante) para montar uma equipe de mutantes e combater o mal por igual.
A primeira turma, já que esse é o nome do filme, não tem nada a ver com a origem dos X Men nos quadrinhos, mas mostra alguns personagens conhecidos, como Mística, Fera, Destrutor e Banshee. Complementando a equipe temos Darwin (com poder de adaptar seu corpo e sobreviver) e Angel (cópia da Vespa, que vai aparecer em Vingadores). Magneto passa a integrar o grupo durante a história.
Os vilões, como já falei, fazem parte do Clube do Inferno. Além dos líderes temos 2 personagens completamente mudos, que são Azazel (teleportador com cara de pai do Noturno) e outro que controla os ventos (só faltava gritar “Aí vai o Samurai!”).
Pensei que as adaptações da história seriam as piores possíveis, mas até que a produtora ficou bem comedida depois do fiasco que foi Wolverine: Origins. As alterações na história acabaram sendo em função e simplificar personagens, cortar excessos e fazer um filme mais família.
No final do filme, como esperado, Xavier fica careca e paralítico, enquanto Magneto se torna um dos vilões mais icônicos da humanidade. Diversão garantida!

Um comentário:

  1. Olá amigo, eu também estava na sala 6 do lagoon (eu era o negão grande com a camisa do flamengo). Minhas impressões batem com a sua, com a única diferença de que na verdade o Xavier não ficou careca no final, apenas insinuou que isso aconteceria - num futuro muito próximo - para a Moira (agente CIA)
    Achei também que alguns efeitos especiais ficaram meio "caídos" como a máscara do fera (em alguns instantes claramente parecia uma máscara de personagem Disney) e quando o submarino rola, derrubando árvores na praia da Ilha de Cuba (parecia efeito de filme B que passa na sessão da tarde).
    Embora o filme em si tenha sido bom, achei o áudio da sala péssimo, já qu e não estava dolby digital e sim stereo surround (tecnologia de áudio da década de 80). O som do cinema estava do mesmo jeito que fica quando você liga seu dvd ou bluray num minisystem da Casas Bahia, só que mais alto.

    Um abraço

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