sábado

O dia que quase perdi meu celular

Tenho um Nokia E71 há mais de um ano. Comprei ele logo no lançamento e antes de virar modinha e troco de bala das operadores, algo como o Motorola V3 ou Nokia N95. Claro que o tempo passou, todo mundo comprou um igual, e o aparelho começou a apresentar probleminhas com potencial pra grandes dores de cabeça.

O pior começou um dia pela manhã quando acordei. Olhei para a janela e a claridade não condizia com o horário de 6 da madrugada, o celular exibia alegremente uma tela branca com a mensagem “Insira o cartão SIM”. Foi a primeira vez de muitas que esse erro ocorreu. Na última, quando a mesma tela apareceu mais vezes que a BSoD durante o expediente, experimentei ligar pra Nokia e ver o que podia fazer.

A resposta, mais simples que eu esperava, era só uma atualização de firmware (algo parecido com mudar do Windows XP para o Windows 7). O problema que essa atualização não poderia ser realizada na minha casa, como eu mesmo tinha feito outras vezes. Por um motivo, que não estavam com saco pra me explicar, eu precisaria comparecer a uma assistência técnica para a atualização ser instalada.

Bricked-keitai-phone

Fui hoje pela manhã na PLL Nokia, única autorizada em toda a Grande Rio. Expliquei os motivos e me avisaram logo: noventa reau pra atualizar o firmware! Como assim, Bial? Cobrar por um serviço de 10 minutos que eu poderia fazer em casa? Mas era isso ou ficar com o celular travando, então aceitei a manutenção.

A atendente ainda tinha mais um aviso para me dar. Como meu celular estava fora da garantia, caso a atualização desse errado e meu celular brickasse, eles não davam cobertura alguma. Eu ganharia um Nokia Peso de Papel, quase melhor que um iPhone, exclusivo para ser usado no escritório. Me senti um garoto desbloqueando o PSP ou o novíssimo iPhone do Paraguai!

No final, o pior não ocorreu, mas meu celular estava limpinho da silva. Nenhum dado na agenda ou qualquer vestígio da memória antiga. O gênio aqui, claro, não tinha copiado o backup da noite anterior para o cartão de memória, então precisava suportar a crise de abstinência até chegar em casa.

Já em casa, depois de restaurar o backup, hora de pensar o que fazer nos próximos meses quando for trocar de aparelho. Sugestões?

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