Recebi o email abaixo:
> Dia 6, uma amiga dirigia o seu carro na Av. Almirante Barroso - Centro do Rio de Janeiro (sempre anda com os vidros fechados e com a bolsa escondida embaixo do banco).
> Em um sinal ela foi abordada por um flanelinha, daqueles com um borrifador plástico (tipo Vidrex) e uma flanela nas mãos.
> Ao invés de já começar a limpar o vidro dianteiro, sem perguntar nada, como normalmente fazem, o rapaz (que aparentava ter uns 12/13 anos) veio tentar conversar.
> Minha amiga acenou dizendo que não tinha dinheiro com ela, e não deu muita atenção...
> O jovem começou a ficar nervoso, como se estivesse drogado, tentando fazer com que ela abrisse a janela.
> Ficou assustada, mas fingiu que não era com ela.
> Esperou o sinal abrir e saiu normalmente com o carro. Pouco depois, percebeu que o rapaz havia borrifado aquela espuma na janela lateral.
> Na hora não se preocupou. Ao estacionar o carro, no pátio da firma, percebeu que o vidro estava sujo, desgastado em algumas partes.
> O segurança da empresa perguntou se isto havia sido feito por algum menino de rua.
> Ele disse que ela teve sorte de estar com os vidros fechados, pois aquilo que o menino de rua havia jogado na janela era ÁCIDO.
> O segurança afirmou que sua cunhada, enfermeira do Hospital, já atendeu três casos, todos envolvendo mulheres que dirigiam sozinhas no carro.
> Em um dos casos foi necessária uma cirurgia plástica reconstrutiva de parte do rosto.
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> SEGUNDO CASO:
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> Meu nome é José Carlos Maia Santos. Acabo de receber esta mensagem e quero endossar esta denúncia sobre esta nova modalidade de assalto.
> Não são apenas as mulheres o alvo dos assaltantes.
> Eu mesmo fui vítima desse tipo de assalto.
> No dia 24, por volta das 01h30min, retornava de um aniversário nas proximidades do Shopping Iguatemi (Vila Isabel - Rio de Janeiro).
> Em um sinal um garoto, portando um borrifador e uma esponja, abordou meu amigo, Guilherme, que estava a meu lado e pediu cinco reais.
> Guilherme respondeu que não possuía os cinco reais, mas que procuraria uma moeda.
> Fez um movimento no banco para colocar a mão no bolso e virou o rosto para dentro do carro. Foi sua sorte.
> O garoto borrifou o líquido na cabeça de Guilherme e saiu correndo.
> Em poucos segundos Guilherme começou a sentir uma queimação no pescoço, Corremos para o Hospital.
> Lá fomos informados que se tratava de ácido muriático. Após o atendimento, Guilherme (que terá de se submeter a uma cirurgia corretiva e poderia ter ficado cego) e eu fomos fazer um boletim de ocorrência.
> Na delegacia fomos informados que está aumentado este tipo de ocorrência.
> Soubemos, ainda que onze menores (meninos e meninas), entre 12 e 15 anos, todos usuários de drogas, já foram identificados e encaminhados a instituição de menores infratores.
> Soubemos que um desses menores, quando abordado pelos policiais, reagiu, borrifando o ácido nos mesmos. Três dos policiais tiveram queimaduras graves nos braços e peito.
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> SOLICITO QUE ESTAS MENSAGENS SEJAM REPASSADAS PARA O MAIOR NÚMERO
> POSSÍVEL DE PESSOAS.
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> NÃO ABRA O VIDRO POR NADA !
Essa história é mais uma mentira pra assustar as pessoas. Fiz uma pesquisa aqui e o único ácido encontrado no mercado que é capaz de corroer vidro é o ácido fluorídrico. Ele é usado na indústroa automotiva, inclusive, para gravar o chassi nos vidros dos carros. O problema é que esse ácido evapora a 20ºC em condições normais, temperatura impossível no Centro do Rio as 13h30.
Fontes:
http://www.brasilescola.com/quimica/acidos-mais-comuns-na-quimica-do-cotidiano.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_fluor%C3%ADdrico